Via Varejo registra receita bruta consolidada de R$ 7,4 bilhões no primeiro tri de 2020
A Via Varejo apresenta ao mercado os resultados operacionais e financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2020 (1T20). A companhia encerrou o 1T20 com uma receita bruta consolidada de R$7,4 bilhões, 0,9% superior ao 1T19. E um lucro bruto consolidado de R$1,9 bilhões, representando uma margem bruta de 30,7% e crescimento de 11,5% no período. O EBITDA ajustado atingiu R$621 milhões e a margem EBITDA foi de 9,8%, com aumento de 1,7 p.p. em relação ao 1T19. No período, foi registrado um lucro líquido no valor de R$13 milhões.
Neste ano, a Via Varejo encerrou o primeiro trimestre com uma posição de caixa de R$2,9 bilhões, dos quais R$ 2,1 bilhões em caixa e equivalentes de caixa e outros R$ 0,8 bilhão em recebíveis de cartão não descontados.
Foram inauguradas duas lojas físicas, totalizando 1.073 no país e o GMV total atingiu 3,0% de expansão, enquanto no GMV online cresceu 46% em relação ao mesmo período do ano passado.
No e-commerce, a companhia teve um aumento na participação de 8 p.p. no GMV total (lojas + e-commerce) do 1T20 versus o 1T19, com o crescimento de 64% no número de visitas nestes canais. No app, o crescimento foi de mais de 345% no período, atingindo 33% das visitas do canal online. Somente em março de 2020, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a companhia teve um crescimento de cerca de 450% de visitas.
“Desde o início de junho de 2019, identificamos um crescimento excepcional no número de usuários ativos nos aplicativos da Casas Bahia e Pontofrio, saindo de 1,5 milhão para 8,0 milhões no final do trimestre”, afirma Roberto Fulcherberguer, CEO da Via Varejo (foto).
No e-commerce, o processo de recuperação do modelo de venda direta (1P) foi realizado e segue com o projeto de transformação da plataforma do marketplace (3P). O 1P apresentou crescimento robusto de 52% no período sobre o ano passado e o marketplace (3P) continua com crescimento importante com um crescimento de 27% no 1T20. “Nas plataformas de 1P e 3P seguimos com melhorias constantes para ampliar a performance, ressaltando que a estabilização foi concluída. Esses ajustes, alinhados ao preciso uso de dados e melhor comunicação com os clientes, passou a capturar excelente resultados que incluem aumento da conversão nas vendas e maior fidelização”, afirma Fulcherberguer.
No setor logístico, no primeiro trimestre do ano 26% das vendas online foram retiradas em lojas. Antes do fechamento em razão da pandemia, esse índice estava em 30,3% e o prazo de entrega, de até 24 horas se manteve em 28%, e de até 48 horas se manteve em 47% para todo país. No período o número de mini hubs (pequenos centros de distribuição, normalmente dentro de lojas) dobrou de 60 para 120. “Esse movimento mostra que estamos no caminho certo de posicionar nossos produtos cada vez mais próximos aos nossos clientes. Neste ano, devemos atingir a marca de 180 mini hubs”, afirma Fulcherberguer. A estratégia conta com a expertise da AsapLog, empresa de tecnologia logística recém adquirida, e com a instalação do sistema Manhattan (WMS), com o objetivo de redução de custos e aumento do nível de serviço nos centros de distribuição.
“Colocamos ainda mais foco no crediário neste trimestre com a criação de condições de aprovação de crédito por categoria e com um painel de opções que permitirá ao vendedor compor a proposta do cliente baseada em valor da entrada, valor e número de parcelas”, explica Orivaldo Padilha, vice-presidente financeiro e diretor de Relações com Investidores.
Na cobrança, a companhia realizou a expansão dos canais de atendimento e foram aceleradas a implementação de novas ferramentas digitais. Essas iniciativas resultaram com que cerca de 62% dos clientes, mesmo com a carência concedida em função da pandemia, pagassem suas faturas do período, sendo que antes da crise os pagamentos fora das lojas estavam em torno de 6%.
No final de março, diante do cenário de pandemia no país e consequente fechamento das lojas físicas, a estratégia de comunicação foi direcionada para o online e para novo canal chamado Vendedor Online. Criada em cinco dias, a plataforma possibilita que os vendedores continuem atendendo os clientes de forma personalizada e sendo comissionados.
“A campanha “Me Chama no Zap” referente a este novo formato de vender foi protagonizada por mais de sete mil vendedores é um sucesso absoluto, transformando-se em case mundial do Facebook”, afirma o CEO da Via Varejo.
“Crescemos em vendas, ganhamos market-share e ainda aumentamos a nossa rentabilidade, mas ainda temos muito a fazer ainda em 2020. Começando por entrar na nossa terceira etapa de transformação, de ir além do varejo, com a realização de muita coisa nova até o fim do ano”, afirma Roberto, CEO da Via Varejo.