Magalu se torna a maior do Brasil em vendas
O Magazine Luiza, uma das maiores plataformas digitais do varejo brasileiro, acaba de informar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2020. Apesar do impacto do combate à pandemia de Covid-19, que levou ao fechamento das lojas em grande parte do período, o Magalu registrou taxas históricas de crescimento das vendas totais e do e-commerce.
Entre os meses de abril e junho, a companhia atingiu vendas totais de 8,6 bilhões de reais, um crescimento de 49% frente ao mesmo trimestre do ano passado – mesmo com a grande maioria das lojas físicas fechadas no período. Ao atingir esse volume de vendas, o Magalu se torna o maior varejista de bens duráveis do Brasil.
No mesmo período, a operação digital da empresa — formada por site, superapp, marketplace, Netshoes, Zattini, Época Cosméticos e Estante Virtual — apresentou a maior expansão do mercado: 182%. De acordo com o E-bit, o setor de e-commerce avançou 70,4%. O principal destaque da operação digital do Magalu foi o marketplace, responsável pela venda de produtos de 32 000 sellers, que cresceu impressionantes 214% no trimestre. Com a maior parte das lojas físicas fechadas, o e-commerce passou a representar 78,5% das receitas totais da companhia. A Netshoes, por sua vez, assumiu a liderança do varejo nacional de artigos esportivos.
“O cenário de pandemia, com suas enormes transformações, mostrou que o Magalu era a empresa mais preparada para enfrentar a crise e sair dela fortalecida. Tínhamos o modelo de negócios ideal e a melhor equipe”, diz Frederico Trajano, CEO da companhia.
O resultado da empresa evoluiu significativamente ao longo do trimestre. O Magalu registrou prejuízo de R$ 62,5 milhões, reflexo da decisão de fechar todos os pontos, mesmo antes dos decretos municipais e estaduais, e, ainda assim, manter os empregos. Mas, conforme as unidades da empresa eram progressivamente reabertas — o trimestre foi encerrado com uma média de 64% das lojas em operação — os resultados voltaram a aparecer. Em junho, as vendas totais do Magalu aumentaram 85%, com lucro de R$ 93 milhões.
O crescimento exponencial não aconteceu às custas do caixa. Ao contrário. Entre abril e junho, o Magalu gerou um caixa operacional de R$ 2,2 bilhões — o maior já registrado pela companhia em um único trimestre. O caixa líquido total atingiu, em junho, R$ 5,8 bilhões. “Cash is king. Nossa capacidade de gerar caixa garante a sustentabilidade do crescimento acelerado do Magalu”, afirma Trajano.
Pilares Reforçados
As conquistas do período provam que os pilares definidos pelo Magalu — novas categorias, entrega mais rápida, marketplace, Magalu as a Service e crescimento exponencial — são sólidos e estão fazendo da empresa o sistema operacional do varejo brasileiro.
Na busca por novas categorias, o Magalu deu ênfase especial aos produtos de mercado, fundamentais no dia a dia das famílias que, por um bom tempo, tiveram de permanecer isoladas. No segundo trimestre, mais de 3 milhões de itens desse tipo foram vendidos. No ano do #TemNoMagalu, mercado se tornou a categoria líder no e-commerce da empresa em quantidade de itens vendidos. O sortimento com estoque próprio cresceu e a companhia passou a comprar diretamente de fornecedores como Unilever, Ambev, Procter & Gamble, Coca-Cola Femsa e Heineken. O número de marcas disponíveis dobrou em relação aos três primeiros meses deste ano.
Fonte: NovaPR