Magalu cresce 60% em 2020
O Magazine Luiza (B3:MGLU3) informou nesta segunda-feira (08.03) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros relativos ao quarto trimestre e o consolidado do ano fiscal de 2020. Mesmo em um período de enormes desafios, o Magalu registrou o maior faturamento de sua história – 43,5 bilhões de reais – crescimento de 60% na comparação com 2019. Assim, graças à manutenção do ritmo de crescimento exponencial, a companhia tornou-se em 2020 líder brasileiro do varejo multicanal e do e-commerce formal. Entre todas as empresas do setor, o Magalu também foi a que mais cresceu nos diferentes canais.
O quarto trimestre fechou um ano de avanço em todas as frentes, a despeito dos enormes desafios derivados da pandemia da Covid-19. As vendas totais, no período, alcançaram 14,9 bilhões de reais, 66% acima do registrado no quarto trimestre de 2019. A expansão do e-commerce foi de 121%. As vendas nos canais digitais — 1P e 3P, representado pelo marketplace — atingiram 9,5 bilhões de reais, equivalente a 64% do total. Nos últimos três meses do ano, as vendas nas lojas físicas cresceram quase 16% e o lucro líquido foi de 232 milhões de reais, um crescimento de 39,8%.
“Os resultados de 2020 demonstram a maturidade do nosso modelo multicanal”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Plantamos várias sementes ao longo do ano. Elas nos permitirão avançar aceleradamente em nossa estratégia de ecossistema, com a expansão de nossa plataforma em novos mercados ao longo de 2021.”
O crescimento do Magalu, acima do mercado, veio acompanhado de rentabilidade e de uma robusta geração de caixa. O lucro líquido, no quarto trimestre, foi de 232 milhões de reais, 40% superior ao registrado um ano antes. O Magalu gerou um caixa operacional de 2,1 bilhões de reais apenas entre outubro e dezembro. No consolidado do ano, a geração de caixa operacional atingiu 3,1 bilhões de reais.
Ao longo do ano passado, o Magalu reforçou sua estratégia de ampliação do número de categorias e itens vendidos (#TemNoMagalu) e de expansão do marketplace, impulsionada pela campanha Parceiro Magalu. Em 2020, o número de sellers aumentou 212% e a quantidade de itens oferecidos passou de 15.000 para 47.000. A prioridade, num período no qual muitos brasileiros se mantiveram confinados, foi a categoria de mercado. O ano terminou com mais de 1.400 sellers no modelo de cross-docking logístico e cerca de 32% dos pedidos do 3P coletados pela Logbee. O SuperApp atingiu 33 milhões de usuários e o Magalu Pay, a conta digital da empresa, ultrapassou a marca de 2,7 milhões de contas abertas.
O ano de 2020 entrou para a história do Magalu como o primeiro da aceleração do movimento de transformação da companhia em sistema operacional do varejo brasileiro. Foram 11 empresas adquiridas, todas centrais para suportar o novo ciclo de expansão de seu ecossistema. A compra da Hubsales, em julho de 2020, permitiu que fábricas passassem a vender direto ao consumidor por meio da plataforma. O site de tecnologia Canaltech e a plataforma de mídia da InLoco aceleraram a estratégia de geração de receita por meio de publicidade digital. Com o AiQFome, entrou no delivery de alimentos, com ganhos futuros de recorrência no SuperApp e sinergias na operação logística. A aquisição da ComSchool permite oferecer formação digital para mais de 47 000 sellers. E, em dezembro, o Magalu deu um passo vital no mercado de pagamentos ao adquirir a Hub Fintech.