ESPECIAL PRESIDENTES 2024 – DISTRIBUIDORAS
Os números indicam que a maior estabilidade do mercado, consequência de uma série de fatores, entre eles a redução da taxa de juros, será um estímulo para o aumento das vendas.
por Leda Cavalcanti
O ano de 2024 traz boas perspectivas às empresas do País, que estão representadas neste Especial Presidentes. Algumas notícias, como a volta do Brasil para a lista das 10 maiores economias do mundo, a redução paulatina da taxa de juros, com previsão de chegar a 9,5% até o final de 2024, a aprovação da primeira reforma tributária em mais de 30 anos, o controle da inflação e o aumento do número de empregos, dão um novo alento ao cenário econômico.
Há uma demanda reprimida e um consumidor receoso. A retomada será mais lenta e com variações regionais, mas o importante é que as perspectivas são um estímulo às empresas, principalmente levando em conta os bons resultados do varejo no final de 2023. O aumento real do salário mínimo, mesmo tímido, abre caminho para a queda do endividamento e antecipa um ciclo de substituição de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
Tão importante quanto a redução dos juros para fazer a economia girar e atrair investimentos é a preservação de um plano de responsabilidade fiscal por parte do governo e de medidas para aumentar a eficiência do Estado. Um sinal de maturidade do País seria a convivência menos polarizada e mais patriótica entre congresso e governo para possibilitar a adoção de reformas estruturais e desburocratizantes, chaves importantes para o crescimento econômico.
ALLIED TECNOLOGIA
Silvio Stagni, CEO
Diante do desempenho positivo no primeiro ano de operação internacional, o foco, em 2024, é a expansão desse canal de distribuição, diz o CEO, Silvio Stagni. “Vamos trabalhar com novos produtos e fabricantes para atender mais clientes. Outras alavancas de negócios são a nossa marca Trocafy, voltada à venda de smartphones recondicionados, e a solução de financiamento Soudi, para maximizar as vendas do varejo. Também temos explorado novas soluções para demandas B2B, com produtos e serviços alinhados às demandas dos clientes corporativos e governo.”
“A principal conquista de 2023 foi o resultado da nossa operação internacional. O canal atingiu uma magnitude expressiva, que exigiu novas revisões na projeção.”
A principal conquista de 2023 foi o resultado da operação internacional. “O canal atingiu uma magnitude expressiva. Iniciamos com a expectativa de atingir R$ 600 milhões em receita. Ultrapassamos a meta no primeiro semestre, quando reportamos R$ 893,8 milhões. Com as perspectivas positivas de crescimento do negócio, foi feita nova revisão da projeção entre R$ 1,6 bilhão a R$ 2 bilhões”, conta o CEO.
Nas operações do Brasil, a Allied expandiu suas parcerias estratégicas com fabricantes através da representação na loja online oficial da HP e no Mercado Livre, e lançou o programa “Acer as a Service”, para atender à demanda de locação de equipamentos do mercado B2B nacional. “Em 2024, nossa expectativa é embasada na continuação do ciclo de queda da taxa de juros e na manutenção da capacidade de consumo. A complexidade do arcabouço fiscal e a cadeia logística estão entre os principais desafios enfrentados pelo canal da distribuição”, diz Silvio.
AMET
Cliford Oliveira, CEO
As perspectivas da Amet para 2024 são extraordinárias, diz o CEO, Cliford Oliveira. “Somente em janeiro último, lançamos 30 SKUs. A meta é alcançar 129 SKUs até julho, seguindo uma estratégia de crescimento tanto horizontal quanto vertical. Prevemos, neste ano, superar os ótimos resultados de 2023, que foram impulsionados pela expansão da empresa e colaboração contínua dos parceiros.”
“No cenário atual do setor de distribuição, o principal desafio é a complexidade tributária. O elevado custo tributário, associado à importação de tecnologia e produtos inovadores, impacta significativamente.”
No cenário atual do setor de distribuição, o principal desafio é a complexidade tributária. “O elevado custo tributário, associado à importação de tecnologia e produtos inovadores, impacta significativamente. Há necessidade urgente de avanços nesse aspecto, buscando a redução da carga tributária para viabilizar a chegada de produtos de alta tecnologia ao mercado brasileiro e com preços mais acessíveis”, conta o CEO. Recentemente, a empresa, que tem matriz em Minas Gerais, expandiu as operações para o Estado do Espírito Santo, com o objetivo de intensificar a competitividade.
Há um notável crescimento na área de distribuição, mas, ao mesmo tempo, existem desafios logísticos e tributários de norte a sul do Brasil, explica Cliford. “A implementação de medidas como simplificação tributária, concessão de incentivos fiscais, investimento em infraestrutura logística e capacitação profissional contribuirá para impulsionar o setor de distribuição, permitindo atender eficientemente todo o território nacional.”
BASEUS
Marcelo Tavares – Diretor/Dapom
A Baseus tem uma meta agressiva para 2024, conta Marcelo Tavares, diretor da Dapom, detentora da marca. “Esperamos crescimento de pelo menos 30% em relação a 2023. Este foi um ano de retomada e de muito planejamento para 2024, com maior investimento em publicidade e divulgação da marca em todo o Brasil.”
“O setor de distribuição no Brasil se desenvolveu e melhorou bastante nos últimos anos. As empresas privadas mostraram que tinham muito para evoluir e, hoje, já possuímos melhores opções no mercado. O que ainda falta é uma melhora significativa da infraestrutura geral do País.”
O setor de distribuição no Brasil se desenvolveu e melhorou bastante nos últimos anos. “As empresas privadas mostraram que tinham muito para evoluir e, hoje, já possuímos melhores opções no mercado. O que ainda falta é uma melhora significativa da infraestrutura geral do País. Desde estradas a portos, de ferrovias aos aeroportos, menos burocracia, mais agilidade, transparência e custos mais competitivos é o que precisamos para deixar o Brasil mais próximo das economias desenvolvidas do mundo”, explica o diretor da Dapon.
Em termos de medidas econômicas, são muitas as necessidades do setor como um todo, diz Marcelo. “A começar pela simplificação dos processos regulatórios como digitalização e redução de burocracia, investimento em treinamento e capacitação de profissionais, bem como promoção, incentivo e investimento em mais tecnologia para o setor.”
BOYA
Lincoln Jia, diretor de vendas
Com o crescimento do mercado de vídeos curtos impulsionado por plataformas como Instagram e TikTok, tanto os usuários finais quanto os grupos de Opinion Leaders (KOL) estão em ascensão, diz o diretor de vendas, Lincoln Jia. “Prevendo essa tendência, nossa empresa antecipa aumento de 1,5 vez no desempenho em 2024.”
Embora a distribuidora de equipamentos para cinema, broadcast e produções audiovisuais tenha alcançado marcos significativos, há desafios, como a intensa concorrência no mercado. “Enfrentamos a pressão competitiva por meio da inovação contínua e aprimoramento da qualidade do produto para manter nossa posição de liderança na indústria. Uma abordagem eficaz é apresentar nossa marca a parceiros importantes em cada setor e trabalhar em estreita colaboração a longo prazo.”
BRASIL INTERCOMEX
Fabio Zorzo, CEO
A meta da empresa é atingir crescimento de 200% em dois anos, afirma o CEO, Fabio Zorzo. “Dobramos o time de vendedores em 2023, com foco em novas categorias e atendimento personalizado por meio de key accounts, crédito facilitado e entrega rápida.” Seus centros de distribuição estão localizados em Itapecerica da Serra (SP), Extrema (MG) e Espírito Santo.
Para desenvolver o setor, propõe medidas econômicas como a padronização de impostos, especialmente em São Paulo, e incentivos fiscais em outros estados. “Enfrentamos desafios, como manter estoques prontos para mais de 2.000 empresários, mas buscamos agregar valor aos negócios dos clientes, simplificando processos e promovendo o desenvolvimento sustentável”, diz Fabio.
BRIGHT
Alessandro Relke Kneube, porta-voz
A empresa trabalha com boa expectativa, diz o gerente nacional de vendas, Alessandro Relke Kneube. “Esperamos crescimento ainda maior que os 20% de 2023 frente a 2022. Em 2023, houve o restabelecimento de grandes clientes nacionais, a abertura de novos parceiros e aumento da nossa capilaridade. Estamos canalizando nosso time para ampliar a base de clientes.”
Para estimular o setor, Alessandro dá sua opinião: “A rotina dos órgãos fiscalizadores contra o mercado cinza nos portos e nas plataformas de marketplace ajuda a combater a desigualdade no ponto de venda. E a reforma tributária pode impactar negativamente o varejo quando as alterações das alíquotas de impostos se refletirem nos preços. Teremos que monitorar para sentir na prática essa mudança e otimizar nossas operações.”
DAYSBRASIL
Dai Yuqin, proprietária
A empresa está otimista em relação ao ano de 2024 e visa a um crescimento substancial em diversos aspectos, diz a proprietária, Dai Yugin “Embora não possamos antecipar números específicos, nossa meta é superar o faturamento de 2023. No ano passado, nossas maiores conquistas incluíram a expansão de mercado e as inovações em produtos.”
“No ano passado, nossas maiores conquistas incluíram a expansão de mercado e as inovações em produtos. Visamos a um crescimento substancial em 2024, em diversos aspectos.”
Hoje, o setor de distribuição tem pela frente diversos desafios. “Entre eles, a logística complexa e a adaptação às rápidas mudanças nas demandas do consumidor. Estamos focados em soluções tecnológicas e estratégias eficientes para superar esses desafios”, conta Dai.
Medidas econômicas seriam muito importantes para o segmento de distribuição, afirma a proprietária da Daysbrasil, que dá alguns exemplos: “Investimentos em em infraestrutura logística, redução das burocracias alfandegárias e incentivos fiscais para a modernização tecnológica seriam fundamentais. Essas ações podem impulsionar a eficiência operacional e estimular o crescimento sustentável do setor como um todo.”
DEVIA BRASIL
Daniela Ayres, CEO
A empresa prevê notável aumento na participação de mercado em 2024, diz a CEO, Daniela Ayres. “Em 2023, fizemos esforços consistentes na estratégia de marketing para expandir a presença da marca em todo o Brasil. Estamos trazendo duas marcas adicionais, a Hifuture, de fones de ouvido e caixas de som de alta qualidade, e a Forward, especializada em máquinas para assistência técnica.”
Garantir logística eficiente, equilibrar o gerenciamento de estoque e reduzir custos operacionais são desafios do setor, que pode ser estimulado com a estabilidade nos preços dos combustíveis. “Na última década, o real sofreu desvalorização. Isso impactou a cadeia de transporte. A médio prazo, esperamos que as condições se normalizem, resultando na valorização do real, estabilização dos preços do petróleo e na competição saudável entre as transportadoras”, diz Daniela.
DT3
Fernando Bastos, CEO
A expectativa, em 2024, é diversificar as linhas de produtos, mantendo como premissa a visão de inovação, conforto, qualidade, ergonomia e design, diz o CEO, Fernando Bastos. “É fundamental que o nosso posicionamento de liderança no mercado brasileiro e as estratégias de branding reforcem o compromisso com o pioneirismo, visando gerar a melhor experiência aos clientes, ao universo gamer, aos streamers e aos lojistas. O faturamento, certamente, será maior que o do ano passado.”
“Em 2023, as maiores conquistas da DT3 foram a ampliação do portfólio no âmbito de produtos com alto padrão de design, inovação e qualidade, e da linha de produtos de entrada. Nos últimos 15 meses, lançamos mais de 10 modelos.”
Em 2023, as maiores conquistas da DT3 foram a ampliação do portfólio no âmbito de produtos com alto padrão de design, inovação e qualidade. “Aumentamos também a linha dos produtos de entrada, com preços mais competitivos e a capacidade de produção fabril e importação. Nos últimos 15 meses, lançamos mais de 10 modelos, e em 2024 não será diferente”, conta o CEO.
Um dos maiores desafios do mercado é uma equação nada simples, diz Fernando. “Isto é, manter produtos com alta qualidade, preços competitivos e rentabilidade saudável em um país onde interesses individuais se sobrepõem ao coletivo e a falta de políticas adequadas prejudica o setor. Uma política fiscal mais estável, homogênea e com menos exceções e incentivos individuais resultaria em maior competitividade, aumento do número de empregos e crescimento econômico.”
DYLAN DO BRASIL
Ricardo Cassal, porta-voz
A expectativa é extremamente positiva em 2024, diz o porta-voz, Ricardo Cassal. “O mercado de eventos está aquecido, isso aumenta o consumo de equipamentos de áudio. Lançaremos soluções de alta performance a custo acessível. Em 2023, investimos em equipamentos de ponta para atender ao mercado mais exigente de áudio profissional, e o resultado foi muito positivo.”
A Dylan do Brasil tem superado os desafios de distribuição com uma equipe capacitada de representantes comerciais em todo o País. “Atuamos com empresa de logística ágil e contratamos a maior companhia de transportes do Brasil”, informa Ricardo. Em sua opinião, o índice menor de desemprego e a queda da taxa de juros aquecerão a economia.
FAM BRASIL
Toni Carli Kuhn, CEO
Encerrou o ano de 2023 com crescimento significativo de 37% nas vendas, diz o CEO, Toni Carli Kuhn. “Nossa estratégia para 2024 visa ao incremento de 40% nas vendas. Além disso, é fundamental ressaltar a relevância do nosso indicador de retenção de clientes. Essa métrica essencial atesta que alcançamos a satisfação deles com a nossa marca.”
No setor, os maiores desafios estão na logística. “O custo e as condições de transporte exercem impacto considerável e merecem atenção especial do governo, com a implementação de políticas efetivas para o escoamento eficiente dos produtos. Também enfrentamos o desafio das diferentes normativas fiscais entre os estados, que criam disparidades de competitividade entre clientes de distintas localidades”, explica o CEO.
GRUPO FUJIOKA
Ricardo Kazuo, presidente
Iniciou 2024 com a inauguração de uma megaloja de produtos de tecnologia e informática no Centro-Oeste do País, com preços especiais para CNPJ ou MEI e sem quantidade mínima de compra, diz o presidente, Ricardo Kazuo. “Com 3 mil m², é uma vitrine de grandes marcas globais e um exemplo do movimento que intensificamos em 2023, ano em que mudamos o posicionamento do grupo com um olhar diferenciado para as unidades Fujioka Distribuidor e nos especializamos também em informática. Expandimos o mix e a rede de lojas físicas.”
“Com foco contínuo na inovação, expansão e otimização das operações visando melhorar a eficiência com novos sistemas ERP, CRM e ferramentas para fidelização dos clientes, esperamos faturamento superior ao de 2023.”
Com foco contínuo na inovação, expansão e otimização das operações, visando melhorar a eficiência com novos sistemas ERP, CRM e ferramentas para fidelização dos clientes, espera faturamento superior ao de 2023. “As expectativas continuam altas, ainda mais em um ano em que completamos seis décadas de trajetória”, conta Ricardo. No portfólio, há marcas em que é a distribuidora exclusiva no Brasil.
No varejo, manteve atuação crescente no online juntamente com as 34 lojas distribuídas por Goiás e Distrito Federal. Na distribuição, ampliou as lojas físicas (sete unidades em 2023), além do e-commerce focado em formato B2B, 250 teleoperadores, equipe de vendas externas e mais de 35 transportadoras parceiras. “Trabalhar com um mix com mais de 4 mil itens em tantas frentes, aumentando a capilaridade e o faturamento, é um grande desafio, mas é assim que o Grupo Fujioka vem se consolidando a cada ano como um dos principais distribuidores do País”, afirma o presidente.
GRUPO KAIDI
Marcelo Peng, CEO
Em 2024, a empresa está bastante otimista, busca aumentar o faturamento e prospectar novas parcerias em âmbito nacional, bem como superar desafios, diz o CEO, Marcelo Peng. “Os maiores são a adaptação da companhia ao cenário econômico e a reestruturação interna para atender melhor ao aumento da demanda.”
Um problema do setor é manter a qualidade dos serviços, evitando atrasos e insatisfação dos clientes. “Não basta apenas ter excelência e produtos de qualidade, é preciso o mapeamento de processos organizacionais. O aumento do quadro logístico no setor de expedição e controle é uma opção que devemos considerar sempre, bem como a busca de automação e tecnologia para agilizar e facilitar os processos internos”, explica Marcelo.
GRUPO LEONORA
Edson Cardoso Teixeira, diretor-executivo
Concluiu um ciclo próspero com a Letron, marca de eletrônicos e acessórios do grupo, conta o diretor-executivo, Edson Cardoso Teixeira. “Crescemos 114% no faturamento com a abertura de mais de 700 pontos de vendas, acima de 30 SKUs lançados, a entrada no mercado de licenciamento e a primeira coleção 100% reciclada de eletrônicos produzidos a partir de plásticos retirados do oceano. Em 2024, esperamos incremento de mais de 60% no faturamento dessa marca com o mix, novas licenças e categorias, participação na Eletrolar Show e reestruturação e ampliação do canal de representação comercial com a especialização na venda de eletrônicos.”
“No setor, a gestão eficiente da cadeia de suprimentos é um desafio crítico, envolve desde a volatilidade dos custos de transporte até questões alfandegárias e flutuações na demanda.”
O setor de distribuição tem desafios complexos. “Um dos principais é a incorporação de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e automação, fundamentais para otimizar processos, mas que requerem investimentos significativos e capacitação de pessoal. A gestão eficiente da cadeia de suprimentos é um desafio crítico, envolve desde a volatilidade dos custos de transporte até questões alfandegárias e flutuações na demanda. A pressão por práticas sustentáveis e responsabilidade ambiental também se intensifica”, diz Edson.
No cenário macroeconômico, o diretor diz o que é essencial: “Termos uma reforma tributária consistente no mercado de distribuição, adequação do governo para as linhas de créditos, investimento na malha viária para uma logística mais eficiente e precisa, além da fiscalização de produtos falsificados e não certificados pelos órgãos competentes.”
GRUPO OBLI
Lucas Ferreira Barbosa, fundador
O grupo tem projeções ambiciosas para 2024 e almeja crescimento substancial em diferentes áreas, diz o fundador, Lucas Ferreira Barbosa. “As expectativas incluem expansão de mercado, aumento da participação em setores específicos e aprimoramento contínuo dos produtos e serviços. Em faturamento, a previsão é superar os números de 2023 com estratégias de marketing inovadoras, parcerias e eficiência em qualidade.”
O ano de 2023 foi marcante para o grupo por várias conquistas. “Entre elas, o lançamento bem-sucedido de produtos inovadores, a entrada em novos mercados e o reconhecimento da empresa com revendas autorizadas em mais de 15 estados do Brasil. Essas realizações consolidaram a nossa posição no mercado e estabeleceram uma base sólida para as metas de 2024”, conta Lucas.
GSHIELD
João Paulo Resende, CEO
A empresa espera crescimento de 50% no faturamento em relação ao registrado no ano passado, conta o CEO, João Paulo Resende. “Para isso, lançaremos cerca de 50 produtos até a Eletrolar Show, em julho próximo, e uma nova marca voltada aos públicos C e D. Além disso, vamos focar muito no trade marketing em lojas, em campanhas agressivas junto aos vendedores e sorteios para quem comprar produtos da Gshield.”
“Lançaremos cerca de 50 produtos até a feira Eletrolar Show, e uma nova marca voltada para os públicos C e D. Neste ano, vamos focar muito no trade marketing em lojas e em campanhas junto aos vendedores.”
Para o setor de distribuição, atualmente, o maior desafio é a insegurança jurídica em relação a impostos e taxas administrativas. “Temos um ordenamento jurídico em frequente modificação e uma carga tributária muito forte em cima dos bens de consumo”, explica o CEO.
Diminuição e eliminação de impostos são medidas que poderiam estimular o segmento, exemplifica João Paulo. “Substituição tributária e IPI são desleais com vários setores da economia. A simplificação dos impostos também traria uma velocidade maior para o setor.”
HÄNDZ
Rodrigo Lacerda, CEO
As perspectivas para 2024 são as melhores possíveis, afirma Rodrigo Lacerda, CEO da empresa. “O faturamento deve dobrar em 2024 na comparação com 2023. No ano passado, tivemos muito sucesso com os novos produtos, e a previsão para 2024 é continuarmos nesse ritmo acelerado de lançamentos.”
No segmento de distribuição, atualmente, os principais desafios enfrentados são os tributários, aliados ao custo do frete, conta Rodrigo. “Descomplicar o cenário fiscal pode estimular e acelerar o setor.” Os produtos da empresa valorizam a sustentabilidade.
HEYLI
Joe Wan, presidente
Desde 2008, a Heyli atua ativamente no norte do Brasil, principalmente no comércio atacadista de eletrônicos e diversos produtos essenciais, conta o presidente, Joe Wan. “Em 2023, tomamos a decisão estratégica de mudar nosso foco para o mercado paulista, levando à constituição da Heyli São Paulo Distribuidora. Ao embarcarmos nesse novo empreendimento, temos a forte convicção de que 2024 será um ano crucial para a Heyli SP. No entanto, também estamos cientes dos desafios que temos pela frente.”
“O mercado paulista está cada vez mais competitivo. Para permanecer à frente e prosperar, devemos inovar e nos diferenciar dos concorrentes. Isso pode envolver a oferta de produtos exclusivos e atendimento excepcional.”
Um dos principais obstáculos é o elevado custo associado à tributação. “A atual estrutura fiscal representa um fardo significativo para as empresas, torna difícil manter preços competitivos e rentabilidade. Para encorajar e facilitar maior crescimento empresarial é essencial que o governo considere a implementação de medidas para reduzir os impostos, estimulando assim a atividade econômica”, diz Joe.
O custo do frete marítimo preocupa. “Como empresa de distribuição, confiamos em soluções eficientes e econômicas para transportar nossos produtos. As altas taxas de frete podem impactar significativamente as despesas operacionais e, em última análise, afetar nossa capacidade de oferecer preços competitivos aos clientes. O mercado paulista está cada vez mais competitivo. Para permanecer à frente e prosperar, devemos inovar e nos diferenciar dos concorrentes. Isso pode envolver a oferta de produtos exclusivos, atendimento ao cliente excepcional e o aproveitamento da tecnologia para agilizar nossas operações.”
HPRIME
Felipe Almeida, sócio-diretor
Tem expectativa bastante otimista para 2024, diz o sócio-diretor, Felipe Almeida. “Nós nos preparamos intensivamente ao longo de 2023 para estar ainda mais estruturados e dar os próximos passos. Crescemos em 2023 em relação ao ano anterior e consideramos que nossa maior conquista foi o aprimoramento do controle sobre nossos processos, custos e análises, visando a novos investimentos. Almejamos faturamento maior em 2024, com crescimento estimado em 15%, além de significativos investimentos em tecnologia, lançamentos ousados e ações para consolidar nossa posição como líder de mercado.”
“Dentre os maiores desafios do setor de distribuição está o controle logístico de ponta a ponta, para garantir que os clientes tenham uma experiência positiva. Além disso, há o controle dos custos dessa cadeia, que é bem desafiador.”
Dentre os maiores desafios do setor de distribuição está o controle logístico de ponta a ponta, para garantir que os clientes tenham uma experiência positiva. “Além disso, há o controle dos custos dessa cadeia, que, em um país continental como o nosso, é bem desafiador”, explica Felipe.
Entendendo a complexidade de toda mudança que envolva a macroeconomia brasileira, o sócio-diretor acredita que é preciso jogar com as regras que se apresentam no momento. “Mas, sem dúvida, o principal ponto de ataque envolve custos como os do combustível e a folha de pagamento. Havendo incentivos nessas áreas, o consumidor final também não seria afetado com a elevação dos custos.”
HREBOS
Marcelo de Paola, diretor comercial
Em 2023, tivemos muitas conquistas que resultaram em grandes avanços, diz o diretor comercial, Marcelo de Paola. “Destacamos a mudança estrutural, melhorando a eficiência da logística e a capacidade de armazenamento, os lançamentos, o desenvolvimento de nova linha premium, as atualizações de layouts dos itens e das embalagens. Ampliamos o time e reestruturamos o setor comercial. Também desenvolvemos ferramentas online. Tudo isso será lançado em 2024, trazendo novos horizontes à empresa e expectativa de crescimento de 30% em relação ao ano anterior.”
“Nosso desafio é mostrar aos clientes que, mesmo dentro de um cenário poluído, é possível oxigenar e vencer oferecendo produtos e serviços condizentes com as ofertas. Transparência e qualidade são os pilares para o crescimento sólido.”
Hoje, o maior problema da distribuição é a concorrência desleal. “Nós deparamos com concorrentes que possuem produtos e serviços em desacordo com os órgãos reguladores. Nosso desafio é mostrar aos clientes que, mesmo dentro desse cenário poluído, é possível oxigenar e vencer oferecendo produtos e serviços condizentes com as ofertas, pois transparência e qualidade são os pilares para o crescimento sólido”, diz Marcelo.
Medidas econômicas poderiam contribuir para o avanço do setor, diz o diretor comercial. “Entre elas, a redução do alto custo tributário para circulação de mercadorias, com a adequação de normas que facilitem seu regimento entre os estados. Seria interessante, também, a redução de tributos para a fabricação e a importação de produtos e políticas públicas para a inclusão digital.”
IMENSO
Lin Chen, CEO
Vislumbra crescimento robusto e contínuo em 2024, diz o CEO, Lin Chen. “Planejamos ampliar nosso leque de produtos, fortalecer a presença online, aprimorar a experiência do cliente, estabelecer parcerias estratégicas e melhorar ainda mais o ambiente de trabalho, pensando sempre em nossos colaboradores. Esperamos superar os resultados obtidos em 2023.”
Considerando a sua abordagem de distribuição terceirizada, os desafios da empresa se concentram no prazo de coleta e entrega para os clientes, conta Lin. “Investimentos significativos em tecnologias avançadas de rastreamento e automação logística são muito importantes para o atendimento eficaz. Buscamos, constantemente, maneiras inovadoras de aprimorar nossas operações para atender às expectativas dos clientes.”
KAKIA
Wenbin Dong, fundador e proprietário
A empresa quer atrair mais clientes em 2024, conta Wenbin Dong, fundador e proprietário da Kakia. “Em 2023, nossas vendas no canal online dispararam, foram muito superiores às registradas nas unidades físicas. Foi a nossa maior conquista no ano.”
Em 2024, o projeto é ampliar o mercado, conta Wenbin. “Nossa expectativa é atrair mais atacadistas e fidelizar varejistas e clientes online e de lojas físicas.” Para ele, o maior desafio no segmento da distribuição é encontrar mão de obra especializada.
MAXPRINT/DAZZ
Leandro Rades, diretor comercial
A expectativa é boa para 2024, afirma Leandro Rades, diretor comercial da Maxprint/Dazz, marcas do Grupo Rio Branco. “Com a tendência de queda da taxa de juros de forma contínua, o varejo deve se aquecer, ampliando o crédito. Além disso, a regularização do fornecimento de componentes eletrônicos e seus preços voltando aos patamares pré-pandemia nos deixam com uma ótima perspectiva.”
“O principal objetivo das marcas, atualmente, é superar o faturamento do ano passado em 15%. Em 2023, a solidificação da nossa presença no varejo e na distribuição foi muito importante para a Maxprint e para a Dazz.”
O principal objetivo das marcas, atualmente, é superar o faturamento do ano passado em 15%. Em 2023, a solidificação da nossa presença no varejo e na distribuição foi muito importante para a Maxprint e para a Dazz”, conta o diretor comercial.
Hoje, os maiores desafios enfrentados pelos distribuidores são a instabilidade da economia brasileira e a oferta de produtos que superem a expectativa dos consumidores das marcas, e com um preço bem ajustado no ponto de venda, explica Leandro. “Acreditamos que a busca por uma simplificação fiscal, a oferta de crédito e a redução de juros são fatores que ajudariam a estimular o setor de distribuição.”
MAZER
Rogério Fluzer, presidente
A Mazer está com boa expectativa para 2024, conta o presidente, Rogério Fluzer. “A renovação parcial do parque, que ocorreu durante a pandemia, a queda dos juros e a necessidade de aumento da capacidade de processamento nas empresas são fatores que contribuem para que o consumo de informática no meio corporativo aumente acima da média. Esperamos crescer em dois dígitos neste ano.”
Crédito e o custo do capital continuam sendo os desafios da distribuição. “O estímulo aos investimentos em tecnologia, através de linhas de crédito especiais, juros reduzidos e prazos para a modernização de parques de equipamentos e softwares que visem ao aumento de produtividade e à inovação nas empresas seriam importantes.”
MINI MEN
Allan Yang, CEO
As perspectivas para 2024 estão vinculadas à participação da empresa na Eletrolar Show, diz o CEO, Allan Yang. “Na feira, buscamos ampliar significativamente nossa presença de mercado, com o objetivo de alcançar toda a América Latina. Estamos ansiosos para proporcionar a todos a oportunidade de conhecer a essência da nossa marca, almejando obter reconhecimento e confiança de um público mais amplo. Esperamos aumento de 30% no faturamento em relação ao ano passado.”
“Em 2023, investimos forte em diversas áreas, como atendimento, pós-vendas e suporte, bem como na oferta de produtos de alta qualidade, fruto de pesquisas para identificar as tendências.”
Em 2023, a empresa investiu forte em diversas áreas, como atendimento, pós-vendas e suporte, bem como na oferta de produtos de alta qualidade, fruto de pesquisas para identificar as tendências, visando à satisfação plena de seus clientes e colaboradores. “A incerteza quanto à aceitação do mercado torna o processo de produção um verdadeiro desafio”, afirma o CEO.
Na logística, também enfrentou obstáculos, desde o tempo de despacho e chegada dos produtos até a preocupação com segurança em alguns casos, diz Allan. “Já realizamos envios para localidades próximas de nossos armazéns, mas reconhecemos que, para clientes em regiões mais distantes, ainda estamos sujeitos às limitações atuais das transportadoras. Estamos avaliando maneiras de aprimorar essa área, mantendo o foco na eficiência e segurança no transporte.”
MOX DOTCELL
Hassan Ali Abdallah, presidente e CEO da Mox Dotcell
Trabalha para aumentar em 18% o faturamento, no mínimo, em relação a 2022, conta o presidente e CEO, Hassan Ali Abdallah. “Nos dois primeiros meses de 2023, o cenário foi mais positivo graças ao nosso trabalho, à qualidade dos produtos e à equipe de vendas. Isso mantém a fidelidade de nossos clientes.”
Neste ano, a empresa investe em muitos novos produtos, diz Hassan. “Triplicamos o investimento em marketing para fortalecer mais as nossas marcas. Faremos vários eventos e, pela 12ª vez, vamos expor na Eletrolar Show.” Para o CEO, a carga tributária penaliza as empresas, que enfrentam, também, problema de infraestrutura e custo do transporte.
NEWEX/OEX
Marcelo Sztajn, diretor-executivo
Há otimismo com 2024, afirma o diretor-executivo, Marcelo Sztajn. “Temos planos de crescer dois dígitos. A equipe de gestão trabalha para implementar estratégias que impulsionem o desempenho financeiro. Projetos em andamento favorecerão a empresa no mercado e a exploração de oportunidades. Em 2023, investimos em lançamentos, parcerias estratégicas e inovações tecnológicas.”
Entre os desafios do setor, estão a complexidade da cadeia de suprimentos global e o gerenciamento eficiente de estoques. “Medidas econômicas de estímulo seriam a implementação de incentivos fiscais, melhorias na infraestrutura logística, facilitação do comércio internacional e linhas de crédito específicas. Essas ações reduzem custos, aumentam a eficiência operacional e promovem o crescimento sustentável”, diz Marcelo.
NOVA DIGITAL
Alex Lee, diretor
A expectativa de faturamento para 2024 é, pelo menos, dobrar o registrado em 2023, diz o diretor, Alex Lee. “Isso porque o mercado em que estamos inseridos, o de automação residencial, está crescendo exponencialmente. Temos de considerar também o nosso investimento em diversas áreas da empresa, como publicidade e expansão no desenvolvimento de produtos. Nossa maior conquista foi perceber que estamos no caminho certo para a Nova Digital se tornar referência no mercado de automação, com produtos de qualidade, diversificados, tecnologia de ponta e modernidade.”
“O investimento no setor de tecnologia, sem sombra de dúvida, faria mais pessoas, empresas e grandes corporações se interessarem por automação. Visando o futuro, queremos expandir ainda mais a distribuição para que diversos setores utilizem a tecnologia da automação a seu favor.”
Hoje, o maior desafio da empresa é manter a variedade de produtos do seu catálogo mesmo com uma grande procura e enquanto desenvolve novos equipamentos. “Com o tempo que leva o desenvolvimento de novos produtos, bem como testes, fabricação, produção em massa e transporte, procuramos meios de agilizar novos projetos e novos pedidos para não deixar nossos distribuidores sem mercadoria e garantir presença em cada vez mais lares inteligentes brasileiros”, conta o diretor.
Na economia, Alex defende o investimento no setor de tecnologia. “Sem sombra de dúvida, faria mais pessoas, empresas e grandes corporações se interessarem por automação. Visando o futuro, queremos expandir ainda mais a distribuição para que diversos setores utilizem a tecnologia da automação a seu favor.”
PEINING
Victor Yan, presidente
A perspectiva para 2024 é que a empresa alcance crescimento três vezes superior ao do ano passado, diz o presidente, Victor Yan. “Essa projeção está fundamentada na conquista de novos clientes e na expansão estratégica para várias regiões. Com nossa abordagem centrada na qualidade dos produtos, atendimento diferenciado e contínua inovação, atingiremos essa meta.”
O setor enfrenta desafios, como a concorrência acirrada, a complexa carga tributária brasileira, a ameaça de falsificação de produtos e a necessidade de alcançar clientes em regiões geograficamente distantes. “A parceria estratégica com colaboradores em áreas remotas torna-se essencial para superar esses desafios e expandir nossa presença de maneira eficaz”, explica Victor.
RCELL
Alexandre Della Volpe Elias, CMO
Em 2023, a empresa alcançou grandes resultados, indo na contramão do cenário de retração do setor, diz o CMO, Alexandre Della Volpe Elias. “As conquistas incluíram a adaptação bem-sucedida a novos desafios, a implementação de tecnologias inovadoras e a criação de uma cultura organizacional resiliente e adaptável. Em 2024, as expectativas são bastante boas, espera-se que o faturamento seja maior que o de 2023.”
“Os lojistas estão explorando pontos de venda alternativos, como aeroportos, terminais de ônibus e estações de trem e metrô, oferecendo novas oportunidades para a distribuição de eletrônicos.”
O setor de distribuição se move em direção a uma abordagem mais avançada tecnologicamente. “É crucial estar atento às oportunidades e aos desafios que cada processo apresenta, compreender a maturidade do negócio e como ele pode evoluir. Estamos focando no aprimoramento do tratamento de dados do setor, que nos permite desvendar oportunidades. Enquanto a logística eficiente se concentra na otimização das operações, o tratamento de dados pela Rcell visa potencializar as estratégias de mercado e fortalecer o relacionamento com os clientes”, explica o CMO.
No varejo, a tendência é de maior integração entre as lojas físicas e o e-commerce, diz Alexandre. “A adoção de inteligência artificial no varejo pode ter implicações significativas para a distribuição de produtos eletrônicos. Essa tecnologia pode melhorar a análise de crédito, a alocação de pessoal, o sortimento e o gerenciamento de estoque. Além disso, os lojistas estão explorando pontos de venda alternativos, como aeroportos, terminais de ônibus e estações de trem e metrô, oferecendo novas oportunidades para a distribuição de eletrônicos.”
SAFEWELL BRASIL
Marcos B. Sassón, diretor comercial
Espera crescimento devido às suas novas linhas com alta tecnologia, diz Marcos B. Sassón, diretor comercial. “Queremos atingir o máximo do mercado brasileiro de itens de segurança com nossa linha de cofres para hotéis, residências, hospitais e escritórios. Temos, ainda, uma exclusiva linha com seis modelos de cadeados da marca Lock Alarm e dois modelos de cadeado biométrico, que dispensam o uso de chaves e vêm com carregador USB.”
A marca tem atendimento de pós-venda com serviço de reposição de chave extraviada, único no Brasil. “Os maiores desafios do setor são a logística e a chegada de demonstrações virtuais distantes de nosso centro de distribuição. Também deveriam ser mais baixos os impostos de importação, que são os mais caros da região sul-americana”, conta Marcos.
SANTANA IMPORT
Rodrigo Martins, CEO
Em 2024, visa alcançar crescimento significativo em receita e em participação de mercado, diz o CEO, Rodrigo Martins. “Estamos muito otimistas. Acreditamos que as estratégias e reformulações adotadas em 2023 resultarão em aumento no faturamento em 2024. Entre as conquistas de 2023 estão nosso canal direto com o consumidor final e parcerias estratégicas com produtos licenciados. No canal do grande varejo, estamos cada vez mais fortes.”
Para impulsionar o setor, Rodrigo considera benéfica a adoção de algumas medidas. “Incentivos para qualificar a mão de obra no Brasil; equilibrar os impostos de importação com a venda direta China x consumidor final; e a mesma regra de normas e certificações para os produtos que entram no Brasil.”
SOLUTIONS 2 GO DO BRASIL
Glauco Bueno, diretor de vendas e marketing
São grandes as expectativas para o ano, diz o diretor de vendas e marketing, Glauco Bueno. “Viemos de anos bem desafiadores, de extrema volatilidade e imprevisibilidade. Esperamos que 2024, após um ano do novo governo, que conseguiu aprovar pautas estratégicas no Congresso, seja mais estável, ainda desafiador, mas com mais previsibilidade no geral. Nosso faturamento será maior que o de 2023, sempre crescemos nas vendas.”
“É urgente a queda dos juros e do déficit fiscal. Se ambos os indicadores melhorarem, estamos muito confiantes de que 2024 será um ano com excelentes perspectivas e resultados.”
Entre as conquistas de 2023, Glauco cita o fato de haver estabelecido a S2G como um novo player no mercado dos eletroeletrônicos, com as distribuições da ROKU. E mais os altos resultados obtidos na distribuição da linha PlayStation. Aponta, porém, que a falta de crédito é um grande desafio para o setor. “A fase instável do varejo brasileiro fez com que as seguradoras de crédito se tornassem ainda mais restritivas”, explica.
Juros mais baixos, indiscutivelmente, estimulam o setor, diz Glauco. “Estamos com indicadores macroeconômicos caminhando para uma estabilidade positiva, taxa de desemprego em queda, aumento do poder de compra, mesmo que tímido, inflação sob controle, taxa de câmbio em rota de estabilidade, confiança do varejo e do consumidor subindo. É urgente a queda dos juros e do déficit fiscal. Se ambos os indicadores melhorarem, estamos muito confiantes de que 2024 será um ano com excelentes perspectivas e resultados.”
SOMECO
Marcelo Palacios, diretor-geral
Há confiança em 2024, diz o diretor-geral, Marcelo Palacios. “A Someco tem expectativa de crescimento, que será impulsionado pela continuidade do desenvolvimento da distribuição das marcas Telefunken e Blaupunkt no varejo físico e no online. O primeiro semestre de 2023 foi bastante desafiador para o varejo, o que limitou as condições de diversos players para implementar inovações em seus portfólios de produtos e nos modelos de atendimento ao consumidor. No segundo semestre, o ambiente de negócios começou a dar sinais de melhoria, o que colaborou para uma excelente adesão às nossas marcas e à proposta de negócios da Someco.”
“Neste trimestre, apresentaremos diversas novidades na linha de eletroportáteis da Telefunken, com destaque para uma família completa de air fryers e air fornos, com modelos de grande capacidade e recursos diferenciados.”
Neste ano, a empresa apresentará diversas novidades na linha de eletroportáteis da Telefunken ainda durante o primeiro trimestre, conta Marcelo. “Destacamos uma família completa de air fryers e air fornos, com modelos de grande capacidade e recursos diferenciados.”
Com a inflação sob controle, há espaço para que o ciclo de queda da taxa de juros continue durante 2024, o que poderia favorecer a revigoração do consumo. “No entanto, um problema persistente na economia brasileira é o alto nível de endividamento da população, com mais de 75% das famílias endividadas e mais de 25% inadimplentes. Então, se houver algum nível de saneamento financeiro das famílias neste ano, a capacidade de consumo será afetada no curto prazo, mas produzirá benefícios sustentáveis para a economia no médio e longo prazo”, explica Marcelo.
SUMMERLAND
Hicham A. Hamze, diretor
Para 2024, a empresa tem expectativas bastante otimistas, diz o diretor, Hicham A. Hamze. “Acreditamos que, com a expansão do mercado de eletrônicos e o lançamento de novos produtos, conseguiremos superar o faturamento de 2023. As maiores conquistas do ano passado foram a consolidação de parcerias estratégicas, o aumento da participação de mercado e a introdução bem-sucedida de produtos inovadores e diferenciados. Começamos a atuar de forma mais intensa no segmento de personalização e produtos exclusivos.”
“Atender à demanda com produtos de qualidade e de forma rápida e eficiente é um dos principais desafios do setor. Especialmente no mercado eletrônico, onde há inúmeros distribuidores e os produtos possuem um ciclo de vida muito curto.”
Atender à demanda com produtos de qualidade e de forma rápida e eficiente é um dos principais desafios do segmento, explica Hicham. “Especialmente no mercado eletrônico, onde há inúmeros distribuidores e os produtos possuem um ciclo de vida muito curto.”
Para estimular a distribuição de eletrônicos, algumas medidas são de alta importância, afirma o diretor. “Seria fundamental a implementação de políticas que facilitem o comércio internacional, reduzindo barreiras tarifárias e simplificando os processos alfandegários.”
TS2
Pedro Martins, CEO
A holding, que representa marcas internacionais no Brasil no nicho da cultura maker e tem uma marca própria, está com boas expectativas para 2024, diz o CEO, Pedro Martins. “A projeção é que o nosso crescimento seja de 15% em comparação com 2023, com todas as marcas do Grupo TS2.” Entre as marcas estão Silhouette e X-Tool, a mais importante.
Com potencial de negócios no segmento B2B e público forte no B2C, a empresa considera como seu maior desafio, hoje, alcançar redes relevantes para introduzir seus produtos de nicho. A meta é a expansão dos negócios. “Vamos investir em ações comerciais, novos canais de contato, feiras, como a Eletrolar Show, e grandes contas de varejo”, afirma o CEO. A holding também está presente nos marketplaces do varejo.
VENTION
Adeilson Hideyuki Yokota, diretor comercial
A expectativa é que seja um ano de crescimento sólido e sustentável, diz o diretor comercial, Adeilson Hideyuki Yokota. “Baseados nas projeções e estratégias que implementamos, acreditamos que o faturamento irá superar o obtido em 2023, que foi um ano de grandes conquistas, como a expansão da nossa rede, o fortalecimento das parcerias com fornecedores-chave e a introdução de novos produtos no mercado.”
O setor tem grandes desafios. “Os maiores são a crescente concorrência, as pressões sobre os custos operacionais e logísticos, e as demandas cada vez mais exigentes dos clientes por velocidade, eficiência e experiência de compra aprimorada. Para um ambiente mais favorável ao crescimento são necessárias medidas econômicas específicas, como a redução da burocracia e dos encargos tributários sobre as empresas do setor”, diz Adeilson.
WAVEONE
Fernando Alves Jr., diretor-executivo
O ano de 2023 foi de estruturação, diz o diretor-executivo, Fernando Alves Jr. “A WaveOne é reconhecida no mercado de áudio para home cinema, voltado ao segmento B2B. Em 2023, iniciamos o trabalho para o consumidor final com a nova Linha WaveOne Life. É composta por itens plug and play como soundbars, caixas de som portáteis e fones de ouvido, disponibilizados em todo o Brasil por meio de parceiros estratégicos.”
“Em 2024, lançaremos nosso Programa de Canais WaveOne, justamente para apoiar nossos parceiros com diversos benefícios e compromissos com foco em transparência.”
Em 2024, o objetivo da empresa é trabalhar o reconhecimento da marca junto ao consumidor final. “Temos um plano muito empolgante para que ele possa experimentar a qualidade dos produtos WaveOne. Além disso, a linha profissional segue com diversos lançamentos e crescimento contínuo. Investimos em qualificação e melhoria constante dos produtos”, conta Fernando.
No setor, um dos maiores desafios é a customer experience, seja ela no mundo físico ou no digital. “A empresa busca estar próxima dos parceiros, canal e consumidores finais. Iniciamos, em 2023, um esforço considerável no trabalho de reconhecimento de marca com o consumidor final, além do fortalecimento dela com treinamentos e materiais que fomentem a sua identidade visual e reconhecimento nos pontos de venda. Em 2024, lançaremos nosso Programa de Canais WaveOne, justamente para apoiar nossos parceiros com diversos benefícios e compromissos com foco em transparência”, explica o diretor.
WEI IMPORT
You Lei, porta-voz
Em 2024, tem a expectativa de expandir ainda mais seu alcance e conquistar maior número de clientes, conta o porta-voz e gerente-geral, You Lei. “O faturamento, certamente, deverá superar o de 2023, impulsionado pela estratégia de crescimento da empresa. Em 2023, já tivemos uma expansão bem-sucedida e a conquista de uma base diversificada de clientes.”
O estímulo ao setor pode vir através da adoção de várias medidas. “Algumas delas são o incentivo à modernização e automatização dos processos de distribuição, o investimento em infraestrutura de transporte e logística, bem como a criação de linhas de crédito específicas às empresas público-privadas para melhorar a infraestrutura de transporte e reduzir os gargalos logísticos”, diz You.
WIWU
Ali El Zein, presidente
A empresa, que investiu em uma linha completa de produtos, está com ótimas expectativas, conta o presidente, Ali El Zein. “Com o novo investimento realizado, pretendemos crescer, em 2024, pelo menos, de 30% a 40% em relação ao ano passado.”
Hoje, no setor, os maiores desafios estão na logística, no prazo e no preço. “O consumidor está cada vez mais exigente, e as empresas de logística, mais caras. A distribuição é baseada no transporte rodoviário. Então, é importante subsidiar o diesel e dar incentivos fiscais às transportadoras, bem como aumentar o limite do Simples Nacional, que há anos não sofre reajustes”, diz o presidente.
WYLIE TOOLS
Vinicius Lu, sócio-administrador
A empresa, que atua com produtos para eletrônicos como celulares, informática e áudio e vídeo, visa à maior evolução neste ano e à superação de desafios, diz o sócio-administrador, Vinicius Lu. “Eles podem envolver a rápida evolução da tecnologia, a garantia de disponibilidade de peças específicas e a gestão de estoques para atender à demanda variável.”
Medidas econômicas poderiam estimular o setor, afirma Vinicius. “Entre elas, incentivos fiscais para empresas de logística, investimentos em infraestrutura de transporte e facilitação de processos alfandegários para agilizar a importação/exportação.”
X-ONE
Breno França, CEO
Crescimento de capital e na relação com os clientes ativos é a expectativa para 2024, diz o CEO, Breno França. “Uma das metas é fortalecer essa ligação, aproximando-nos ainda mais dos clientes que já mantêm uma parceria duradoura conosco. O faturamento de 2024 deverá superar o de 2023. Foi um ano em que conseguimos expandir nossa base de clientes de forma expressiva e aumentar o faturamento em 60% em relação a 2022. Mantemos altas expectativas, especialmente porque o início de 2024 mostrou um varejo mais dinâmico.”
“Na distribuição, são dois os desafios principais. A logística, que necessita de melhorias significativas, e a questão tributária, com ênfase na taxação de impostos. Um exemplo é o diferencial de alíquota do ICMS, que impacta negativamente distribuidores e varejistas.”
Na distribuição, são dois os desafios principais. “A logística, que necessita de melhorias significativas, e a questão tributária, com ênfase na taxação de impostos. Um exemplo é o diferencial de alíquota do ICMS, que impacta negativamente distribuidores e varejistas. Nosso grande desafio é garantir que os produtos cheguem aos lojistas a um custo razoável, minimizando as variações causadas pela incidência do ICMS”, explica o CEO.
Como estímulo, uma política pública de crédito mais robusta beneficiaria o setor, o varejo e os pequenos empreendedores, diz Breno. “O governo deveria considerar linhas de crédito subsidiadas, baseando-se na contribuição tributária das empresas. Isso dinamizaria o capital no setor. Também seria proveitoso aumentar o limite de faturamento para categorias como MEI e ME, permitindo que ampliem sua capacidade de crescimento e contribuição tributária. E a simplificação tributária, em especial a unificação do ICMS em um único imposto nacional, teria impacto muito positivo no mercado.”
XT RACER
Agnaldo Valentim, diretor-geral
Suas projeções para 2024 são otimistas, baseadas em inovações contínuas em design, funcionalidade e qualidade dos produtos, diz o diretor-geral, Agnaldo Valentim. “Prevemos crescimento superior ao faturamento de 2023. Entre as maiores conquistas de 2023, destacamos o lançamento bem-sucedido de uma linha de mesas, estantes, racks e periféricos, e outra de cadeiras Office.”
Hoje, o setor tem, como maiores desafios, a logística, a gestão de estoque em tempo real e a adaptação às mudanças nas preferências do consumidor. “Estamos focados em parcerias estratégicas e investimentos em tecnologia para superar esses desafios, garantindo uma cadeia de suprimentos eficaz e entregas rápidas”, conta Agnaldo, que propõe medidas governamentais que apoiem a modernização da infraestrutura logística e incentivem a digitalização do setor.
YEEKO
Yuzhuo Liao, CEO
A expectativa é o crescimento no canal online, visando a um ano lucrativo e sustentável para a empresa, diz o CEO, Yuzhuo Liao. “Nosso objetivo é de crescimento junto com os clientes. Neste ano, esperamos ter um lucro maior que o obtido em 2023.”
Para Yuzhuo, a escolha dos produtos e a logística eficiente para entregas otimizadas são os maiores desafios do setor. “Uma entrega rápida fideliza o cliente, é muito importante, mas isso é possível em São Paulo. Em localidades distantes, o processo é mais demorado.”
YGGY
Saulo Esteves, diretor comercial
As expectativas para 2024 são as melhores possíveis, diz o diretor comercial, Saulo Esteves. “O ano de 2023 foi bem desafiador, mas atingimos as metas estabelecidas de crescimento. Aumentamos o market share no segmento e ampliamos a nossa gama de produtos. Com certeza, o faturamento será maior em 2024.”
Inovar constantemente em um mercado altamente competitivo e dinâmico e estreitar cada vez mais as relações com os parceiros comerciais são desafios das distribuidoras. “As respostas às exigências devem ser cada vez mais rápidas e assertivas. E, para estimular o setor, é essencial diminuir os impostos e simplificar o aparato fiscal que incide sobre as operações”, afirma Saulo.
Fonte: Eletrolar News Ed. 159 – Especial Presidentes