Elgin investe em energia solar
Empresa registrou crescimento de 200% no segmento em 2021.
A marca, em atividade há 70 anos, entrou no mercado de energia solar em 2017, ancorada na tradição e nos investimentos e crescimento do segmento. Trouxe, como grande diferencial, um kit fotovoltaico com todos os componentes de marca própria. Os módulos solares, inversores, string boxes, cabos, conectores e estruturas de fixação levam o nome Elgin.
É fato que o mercado de energia solar está em expansão. Desde 2012, o segmento fotovoltaico movimentou mais de R$ 110,8 bilhões em novos investimentos, tendo gerado mais de 600 mil empregos. “No campo da sustentabilidade, evitou-se que mais de 29,7 milhões de toneladas de CO² fossem lançadas no meio ambiente graças à solução da energia solar”, destaca Glauco Santos, diretor da divisão de energia solar da Elgin.
Presente há cinco anos nesse mercado, a Elgin cresceu 200% em energia solar em 2021, quando os geradores residenciais lideraram os pedidos, com 80% de participação, seguidos pelos geradores comerciais (15%) e industriais (5%). O crescimento deveu-se à ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos e instalação de sistemas de energia solar em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no país. Foi impulsionado, sobretudo, pela crise hídrica e reajustes tarifários recorrentes na conta de energia elétrica.
Os painéis solares trazem uma energia limpa, renovável e preveem economia de até 95% na conta de energia por mais de 25 anos, conta Glauco. “Eles podem ser instalados em residências, empresas, áreas rurais e industriais de diferentes segmentos. Os principais benefícios dessa solução são a economia, a sustentabilidade, a valorização do imóvel, a fácil manutenção, e o retorno médio do investimento, que fica entre quatro e cinco anos.”
Como funciona?
Glauco explica que a energia solar fotovoltaica é a energia elétrica obtida a partir da conversão da energia do sol em eletricidade. Essa transformação acontece por meio da irradiação solar que é captada pelos painéis solares fotovoltaicos. Após essa etapa, a energia gerada é encaminhada para um inversor solar, que é responsável por transformá-la no módulo fotovoltaico de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA). Esse processo é necessário para que a energia gerada se torne apropriada para o consumo.
Após essa conversão, a energia é direcionada para o quadro elétrico e estará pronta para ser distribuída para o abastecimento do imóvel. A geração excedente será direcionada para a rede da concessionária, gerando créditos que poderão ser utilizados no período noturno, em dias chuvosos ou em meses com menor incidência de sol.
Um painel solar tem capacidade de geração estimada de 25 até 30 anos, sendo necessária, para sua melhor conservação e desempenho, uma limpeza periódica duas vezes ao ano nos locais com falta de chuva ou com presença excessiva de poeira. Em locais com um índice de chuva favorável, a limpeza deve ser feita anualmente.
O futuro próximo
Nos últimos dez anos, o preço dessa solução teve uma queda considerável. Isso porque, conforme a tecnologia vai se popularizando e disseminando suas qualidades para todo o planeta, ocorre maior demanda e uma baixa maior do preço ao longo dos anos. A economia no gasto com energia elétrica se reflete no bolso do consumidor.
Uma tendência significativa no setor é a aposta no rápido desenvolvimento dos sistemas com a opção de armazenamento de energia. Essa tecnologia híbrida permite a flexibilidade de geração solar da mesma maneira que um sistema fotovoltaico comum, mas com a vantagem de armazenar em baterias a energia produzida em excesso. A Elgin disponibiliza uma linha de inversores híbridos e prepara o lançamento da sua bateria de lítio, oferecendo uma solução completa.
“Em 2021, a geração distribuída no Brasil foi a quarta em crescimento no mundo. Em 2022, o Brasil já contava com 21,3 GW de potência operacional instalada e mais de 1 milhão de sistemas fotovoltaicos em pleno funcionamento. A tendência é um recorde na capacidade instalada, chegando à média de 25 GW. A fonte solar tornou-se a terceira maior na matriz energética brasileira e deve representar 17% da matriz até 2031”, conta Glauco.
Fonte: Eletrolar News #152