Eletrolar Show inicia 17ª edição com mais de 1500 marcas
Feira ocupa mais de 36 mil quilômetros quadrados do Transamérica Expocenter celebrando resultado histórico do setor de eletrodomésticos.
Em meio a resultados positivos para o setor de eletrodomésticos, Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar deu início à 17a edição do Eletrolar Show às 13 horas de 15 de julho. O evento vai até quinta-feira, 18 de julho, e espera receber mais de 32 mil visitantes.
São mais de 1500 marcas participantes, mostrando produtos desde linha branca (geladeira, máquinas de lavar roupa, etc.) até bicicletas e acessórios para celulares.
Celso Portiolli, falando durante a cerimônia de abertura, se impressionou com a amplitude do evento. “Em cada corredor que eu passo, eu fico pensando ‘quantos bons negócios dá pra fazer aqui'”, comentou.
Retomada do crescimento
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônico (Eletros), a venda de eletroeletrônicos apresentou alta de 34% no primeiro semestre de 2024 na comparação com os primeiros seis meses do ano anterior. Os principais destaques foram as linhas de ar condicionado (88% de crescimento) e portátil (40%).
No total, foram comercializados 51.530.634 aparelhos eletroeletrônicos no país do começo de janeiro até o fim de junho, ante 38.341.825 no primeiro semestre de 2023.
Segundo José Nascimento, presidente da Eletros, esse foi um dos melhores resultados históricos para o primeiro semestre. Trata-se de um importante indicador de recuperação do setor, que teve em 2022 seu pior ano.
Para Carlos Clur, presidente do grupo Eletrolar, o crescimento da feira é acompanhado de um esforço de internacionalização do mercado de eletrodomésticos, e de fortalecer as exportações brasileiras. “A nossa missão é tornar o mercado da América Latina tão integrado quanto o da Europa”, disse.
Expectativas para o futuro
Para o segundo semestre, Nascimento cita um “entusiasmo controlado” com o mercado. Em sua visão, a manutenção desses bons resultados depende de alguns fatores, como o controle da inflação. “Só conseguimos essa recuperação de perdas em decorrência desse ambiente macroeconômico que foi estabelecido. Sem isso, o consumo retrai novamente, e o nosso setor é o primeiro a sentir”, avalia.
Nascimento também ressalta que fatores climáticos podem afetar os números no segundo semestre. Eventos como as enchentes do Rio Grande do Sul, por exemplo, podem impactar negativamente o desempenho do setor. As secas na Amazônia também podem dificultar a entrada de insumos e a saída de produtos finalizados na zona franca de Manaus, que concentra uma parcela expressiva da indústria do setor.