Electrolux no metaverso: cliente pode comprar apartamento no ambiente virtual que é entregue, com eletrodomésticos já instalados, no mundo real
Ação feita com a incorporadora GT Building permite que o consumidor pesquise, teste, conheça e adquira equipamentos e imóvel de forma virtual imersiva
A Electrolux inicia sua trajetória no metaverso com uma ação que mescla realidade aumentada e ambientes virtuais. Trata-se de uma solução proprietária da marca e que tem várias aplicações, como na parceria com a incorporadora GT Building, que vai gerar uma experiência completa ao consumidor e, também, um novo modelo de negócios.
“Queremos sempre levar ao consumidor ações que reinventem experiências e facilitem suas vidas. Estar no metaverso permite que muitas pessoas que não têm a oportunidade de ir até uma loja ver e manusear nossos produtos, façam isso de forma remota, sem perder todos os aspectos dessa experiência. Pelo metaverso é possível abrir uma geladeira, por exemplo, e ver a altura das prateleiras, quantas garrafas cabem na porta e até se uma melancia cabe na gaveta. E isso pode ser feito a hora que o consumidor quiser, sem que seja necessário esperar o shopping abrir”, afirma Nelson Scarpin, Head de Ownership Solutions Sales e New Business Development da Electrolux América Latina.
Imersão
A imersão poderá ser realizada em 11 outlets próprios da Electrolux, localizados em Curitiba e em São Paulo, e, também, em uma sala disponível na sede da GT Building, em Curitiba. Nesses locais, por meio dos óculos de realidade virtual, vai ser possível visitar o empreendimento OÁS no metaverso, andar pelo apartamento de mais de 280m² e ter contato com 15 eletrodomésticos, como refrigerador, cooktop de indução, batedeira, cervejeira, air-fryer, máquina de cuidar lava e seca, cafeteira e ar-condicionado (que poderá ser ativado pela assistente virtual Alexa). Também é possível ver informações relevantes sobre os produtos, como suas características sustentáveis, vídeos exploratórios e infográficos para apoiar a decisão dos consumidores.
“Os ambientes estão construídos e disponíveis dentro de uma plataforma proprietária de metaverso, o que permite que usuários interajam com outras pessoas que estejam conectados à plataforma, mesmo que em diferentes localidades. Mostramos no virtual o que o consumidor terá no real”, explica Ricardo Takeyama, Head de IT Consumer Solutions da Electrolux.
No projeto desenvolvido pela AeonVR, é possível, por exemplo, que um casal entre junto, até mesmo com o corretor, para conhecer os ambientes. Cada um pode ver o outro por meio de avatares, visualizar para onde apontam e, também, conversar. De acordo com os criadores, a interação entre usuários é “mais uma camada para que o cérebro acredite que a experiência que está vivendo é real.”
“O grande diferencial deste tipo de imersão é que temos a capacidade de transportar o consumidor para dentro de um ambiente exclusivo e especializado. Assim, o consumidor se torna protagonista na sua jornada”, comenta Mauro Monte, LA Solutions Architect da Electrolux.
Novo modelo de negócios
Essa imersão no metaverso também representa um novo modelo de negócios para a Electrolux, para a GT Building e, também, para profissionais como arquitetos e designers de interiores. “A ideia é que o usuário, que faça essa imersão pelo OÁS e goste do projeto, adquira o imóvel. E, ao receber as chaves, o apartamento estará pronto e equipado”, explica Marcello Thá, diretor da GT Building.
“A plataforma também permite a interação direta com consultores de vendas no apoio da jornada. A expectativa é consolidar essa parceria entre a Electrolux e a GT Building, assegurando as melhores experiências imersivas para o consumidor. Com a exposição dos nossos lançamentos na plataforma, conseguiremos agregar valor, demonstrando como serão todos os ambientes do futuro apartamento dele”, acrescenta Nelson Scarpin.
Sustentabilidade
Tendo a sustentabilidade como um de seus principais pilares, a Electrolux firmou essa parceria com a incorporadora GT Building que garante que o OÁS será um empreendimento Carbono Zero. Anualmente, será feita a medição das emissões de gás carbônico juntamente com uma empresa especializada do ramo. Após auferidas, o empreendimento comprará créditos de CO² oriundos de áreas de reflorestamento e projetos de energia limpa. Ou seja, para cada tonelada emitida, haverá uma contrapartida em créditos de carbono.
Fonte: Electrolux