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Black Friday: vendas no e-commerce crescem 5%
O resultado do e-commerce veio dentro da moderação esperada, após o esquenta Black Friday e os primeiros dias de novembro terem registrado crescimento mais significativo. “Neste ano, as promoções começaram mais cedo, tivemos um crescimento grande nos 11 primeiros dias de novembro, de 31%, e nos 7 dias de esquenta Black Friday”, afirmou o head de e-commerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai. Entre 18 e 24 de novembro, o faturamento aumentou 31%, para R$ 2,8 bilhões.
O resultado deste ano ocorre após um forte crescimento em 2020. “No ano passado, as vendas subiram 25% em um cenário em que as lojas físicas estavam todas fechadas e a opção para o consumidor era o comércio eletrônico”, lembrou Osanai. “Agora, com maior controle da pandemia, crescer 5% em cima de uma base que se expandiu bastante no ano anterior pode ser considerado, sim, um bom resultado para o setor”, acrescentou.
DESTAQUES
A quinta-feira teve desempenho melhor do que a sexta, de acordo com os dados da NielsenIQ. O faturamento do dia 25 subiu 10%, para R$ 1,02 bilhão, com queda de 4% nos pedidos, para 1,54 milhão, e aumento de 15% no valor médio das vendas, para R$ 661. No dia 26, o volume de vendas subiu 4%, atingindo R$ 3,2 bilhões, com 4,1 milhões de pedidos, queda de 11% sobre 2020, e ticket médio de R$ 788, 16% superior ao ano passado.
CATEGORIAS
Na quinta-feira, a categoria que mais registrou alta nas vendas foi telefonia/celular seguida por eletrodomésticos. Na sexta, o papel inverteu-se: a líder foi eletrodomésticos, na frente de telefonia/celular. Nas outras posições, em ambos os dias, ficaram eletrônicos, informática e casa e decoração.
Outro ponto importante foi o crescimento na forma de pagamento em 10 vezes, que foi 2,4 pontos percentuais maior do que no ano passado, na quinta-feira..
“A Black Friday se consolidou como o principal momento do comércio brasileiro. E, para tanto, está sujeita ao giro cíclico da roda da atividade econômica. O importante é o consumidor confiante e confortável em fazer compras online e as empresas saberem como direcionar seus esforços para melhorar a experiência e a entrega”, concluiu Osanai.