ARTIGO ELETROS
Retomada do crescimento depende de uma nova conjuntura
O segundo semestre de 2021 não foi apenas marcado por uma retração forte no consumo. Inaugurou, na verdade, uma tendência de viés de queda, que se mantém até o momento atual, com resultados muito aquém de nossas expectativas neste primeiro trimestre de 2022.
Os fatores que provocam esse cenário desafiador podem ser agregados em dois grupos, ou seja, os externos e os internos. Em relação ao primeiro, a economia externa, que foi amplamente afetada pela pandemia e agora sofre com as consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia, tem apresentado alta nos preços dos insumos e muita instabilidade nos custos logísticos.
Em relação ao segundo, dentro de casa, também temos nossos problemas. Entre eles, a alta taxa de juros, inflação muito acima da média dos últimos anos, instabilidade cambial e outros indicadores que assustam como, por exemplo, o desemprego e a queda na renda das famílias.
Nesse contexto, nos cabe propor um olhar mais estratégico para repensarmos uma nova retomada para nossa economia. Um olhar do poder público para políticas de estímulo ao consumo e medidas focadas na redução do Custo Brasil são mais que bem-vindas, assim como a manutenção das melhores práticas na condução macroeconômica.
Nossa indústria, que vem se esforçando ao máximo para manter sua operacionalidade, absorvendo custos e mantendo seus empregos, se empenha para que tenhamos a retomada com o retorno ao consumo.
O Dia das Mães, comemorado em maio, é uma data relevante para nosso setor e marca a proximidade do segundo semestre, que é, sazonalmente, o momento mais importante para as vendas. Temos, então, uma bela oportunidade para virarmos esse jogo. Que seja agora!
Fonte: Revista Eletrolar News #148