Arena Gamer, o novo espaço da 15ª Eletrolar Show
Proporcionar ao varejo uma imersão plena no universo dos games, com conteúdo e experimentação, é a proposta da Arena Gamer que será instalada na 15ª Eletrolar Show. Inédita em uma feira B2B, a iniciativa tem o objetivo de gerar mais oportunidades de negócios para fabricantes, varejistas, influenciadores, gamers e todos os envolvidos nesse mercado, cuja estimativa de crescimento é superior a 5% no Brasil, até 2022.
A criação da Arena Gamer visou, principalmente, às redes varejistas que não têm sede em São Paulo e que poderão se preparar para vender muito mais produtos desse segmento. “O espaço será dividido em duas partes: Arena Gamer, com produtos, e Arena Conteúdo, com auditório para receber especialistas, influenciadores e gamers que, com as marcas expositoras, farão a agenda de palestras”, conta Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar.
Principais produtos: notes e desks
Nos últimos três anos, quando a indústria começou a lançar produtos segmentados, o mercado gamer cresceu bem. Foram mais de três dígitos. Em 2018, o faturamento dobrou em relação a 2017. Hoje, o que se observa é um número grande de lançamentos de produtos, incremento na oferta e distribuição nacional.
O mercado, que se encontra em uma fase estável e tem todas as condições para crescer nos próximos anos, é composto por itens específicos, que registram vendas maiores no e-commerce. Isso se deve ao tíquete mais alto e ao fato de serem direcionados a um público que cresceu no mundo online.
Notebooks e desktops são os principais produtos do segmento, seguidos por monitores, mouses e teclados de perfil gamer. “Na nossa cesta de produtos de computadores, o peso do canal online no faturamento das vendas é de 74%”, diz Rui Agapito, diretor da empresa de pesquisas GfK. Na mesma cesta de produtos sem perfil gamer, as vendas online representam 40% em faturamento, conforme dados de janeiro a setembro de 2019.
Monitores, teclados e mouses
Os monitores do segmento gamer se destacam em faturamento nessa mesma cesta da GfK. No período de janeiro a setembro deste ano, representaram cerca de 50%. Teclados tiveram peso de 29% neste mesmo cenário, enquanto mouses registraram 23%.
O diretor da GfK conta que o tíquete médio de um notebook gamer é mais que duas vezes o de um equipamento não gamer (R$ 4.784,00 contra R$ 2.138,00). O cenário é correlato para monitores: tíquete médio de R$ 1.036,00 para produtos gamer e de R$ 529,00 para os não gamers.
“Quanto à evolução do mercado em unidades, de 2018 contra 2017, os notebooks gamer tiveram incremento de 99%, enquanto notebooks não gamer avançaram 3%. No mesmo horizonte de tempo, monitores gamer avançaram 67%, enquanto os tradicionais recuaram 5%”, explica Rui.
Mercado brasileiro
A Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia da PwC mostrou que, em 2018, o setor, no Brasil, lucrou aproximadamente US$ 1,5 bilhão. O País manteve a sua posição de liderança no mercado latino-americano e de 13º na classificação mundial.
Em jogos digitais, o faturamento estimado para o mercado brasileiro deve chegar a US$ 1,756 bilhão em 2022. Apenas com jogos de celulares, o faturamento aumentará de US$ 324 milhões, conforme registrado em 2017, para US$ 878 milhões no ano de 2022.
Fonte: Revista Eletrolar News ed. 134